sábado, 19 de março de 2011

Vivendo nas Alturas

                O caminho da águia é no céu (Pv 30.19). Ela não foi criada para viver se arrastando nos vales da vida e na depressões da terra. Deus a criou para as alturas.
              Com base neste fato, queremos destacar três lições da mais alta importância para a sua reflexão
                I- A águia voa alto.
              A águia tem vocação para as alturas. Ela é a rainha do espaço, a campeã dos vôos altaneiros. Elagalga as alturas excelsas com suas possantes asas e voa com segurança e prodigiosa desenvoltura sobre o pico dos mais altos montes. Ela não é como
o inhambu que vive tomando tiro na asa, presa fácil dos caçadores,
porque só voa baixo.
             Há muitas pessoas que vivem também num plano muito inferior, voando baixo demais, sofrendo ataque de todos os lados, porque não saem das zonas de perigo, vivem pisando em terreno minado, vivem com os pés no território do adversário. Por isso, constantemente estão feridas, machucadas, porque não alçaram
vôo um pouco mais para cima.(Cl. 3.1 e 2).
Deus nos chamou para voar como a águia. Diz o apóstolo Paulo: "Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as cousas lá do alto, onde Cristo vivi", assentado à direita de Deus. Pensai nas cousas lá do alto, não nas que são aqui da terra"
             II- A águia voa cada vez mais alto.
             A águia tem uma característica muito interessante, Quando ela  faz o seu segundo vôo, ele é mais alto do que oprimeiro.
           Quando ela faz o seu terceiro vôo, ele é mais  alto do que o segundo. Ela sempre se esforça para voar cada vez mais alto. Com isto, ela tem uma lição muito  profunda a nos ensinar. Se os que confiam no Senhor  são como a águia, então nós não precisamos viver uma vida de altos e baixos. Há muitos crentes que são instáveis demais. Sua fé oscila como a onda do mar. Não se firmam. Não crescem. Não amadurecem. São reincidentes em repetidas quedas. São crentes inconstantes, ora entusiasmados e cheios de vigor, ora curtindo um desânimo doentio. São crentes como Pedro
antes do Pentecoste: fazem bonitas e profundas declarações sobre a messianidade de Jesus mas se  deixam ser usados pelo diabo
(Mt 16.15-23). Por um  instante são ousados,mas depois se  acovardam. Há momentos que Juram fidelidade a Jesus; logo
depois o negam vergonhosamente.
             Deus não nos chamou para vivermos um projeto de derrota e fracasso. Com Cristo a vida é sempre de triunfo (II Co 2.14).
Com ele somos mais do que vencedores (Rm 8.37).
             A nossa dinâmica não é dar cinco passos para frente e quatro para trás, mas é caminhar de força em força, sempre para frente, para o alvo, que é  Cristo Jesus.
             III- A águia voa acima da tempestade.
            A águia ainda nos ensina uma terceira lição: sempre que ela divisa no horizonte a chegada de uma tempestade borrascosa, sempre que ela vê as nuvensescuras e os relâmpagos riscando o céu, sempre que ela ouve o ribombar dos trovões, ela agiganta ainda mais os seus esforços e voa com intrepidez para as grandes
alturas, pairando acima da tempestade, onde sobrevoa
em perfeita bonança.
            Temos, também, em nossa jornada, muitas  tempestades. Muitas delas são ameaçadoras e perigosas. É insensatez viver abaixo da borrasca e sofrer os eleitos catastróficos da tempestade, se podemos voar para o  alto e desfrutar de tempos de refrigério e bonança nos  braços do Deus vivo.
           O segredo na hora da crise é voar um pouco mais alto e nos agasalharmos debaixo das asas do Deus onipotente. Ele é a nossa torre de libertação. Ele é o  nosso alto refúgio. Ele é o nosso esconderijo seguro. Ele é a nossa cidade refúgio. Ele é o nosso abrigo no  temporal.
           Muitos crentes, entretanto, em vez de fugir do  temporal, causam mais tempestade. São como Jonas, provocadores de vendaval. Sempre que o crente deixa de obedecer a Deus, em vez de bênção, torna-se maldição; em vez de ajudar as pessoas ao seu redor, é um estorvo; em vez de ser um aliviador de tensões, é um provocador de tragédias. Todo crente na rota da fuga de Deus é uma  ameaça, pois não apenas vive debaixo da tempestade,
mas a sua vida é a própria causadora da tempestade.
           A atitude acertada não é fazer como o avestruz, que ao ver o perigo, esconde a cabeça na areia, julgando com isto que o problema está eliminado. Na tempestade não adianta fugir nem se esconder. O segredo é voar alto e refugiar-se nos braços do Senhor.

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