sábado, 19 de março de 2011

EVANGELISMO PESSOAL - UMA ORDEM A SER CUMPRIDA


A situação da humanidade é crítica, “pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23). As almas clamam com agonia, pois estão submergidas no pecado e precisam de libertação. Os únicos, em todo o mundo, capazes de proferir uma verdadeira palavra de esperança para todas estas vidas são aqueles que um dia tiveram um encontro com o Senhor Jesus: os crentes. O evangelho do Senhor Jesus pelo povo de Deus foi entendido, e agora deve-se dar continuidade à obra iniciada por Cristo. O Evangelho é a palavra da salvação, e deve ser pregado a todas as nações do mundo:



“E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações. Então virá o fim” (Mt 24.14).



“Portanto, ide e fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28.19).



“Mas primeiro o evangelho deve ser pregado a todas as nações” (Mc 13.10).



Podemos entender, através das Escrituras, que o destino final de muitas vidas tem muito a ver com a nossa disponibilidade em contribuir com o avanço do Evangelho, por isso mesmo o nosso Senhor nos exorta a nos mexermos para que estas vidas sejam salvas da condenação:



“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado” (Mc 16.15,16).


O maior evangelista de todos os tempos



Ao longo dos anos surgiram homens comprometidos com o reino de Deus, e que muitas almas ganharam para o Senhor. Foram homens que ofereceram suas vidas como oferta voluntária a Deus, um sacrifício vivo; homens que oram, jejuam, se consagram e pregam com direção do Espírito Santo. Alguns dos nomes que ficaram na história podem ser mencionados: John Wesley, Charles Finney, Charles H. Spurgeon, Moody, Billy Graham, entre outros. Porém o maior evangelista de todos os tempos é aquele que quebrou as barreiras de separação entre os povos, venceu o pecado, venceu a morte, venceu a Satanás e está assentado à destra de Deus: o grande Jesus Cristo, nosso Senhor.

“E, vindo, ele evangelizou a paz a vós que estáveis longe, e aos que estavam perto” (Ef 2.17).



“Chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou, num dia de sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler. Foi-lhe dado o livro do profeta Isaías. Ao abrir o livro, achou o lugar onde estava escrito: O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar aos pobres. Enviou-me para apregoar liberdade aos cativos, dar vista aos cegos, pôr em liberdade os oprimidos, e anunciar o ano aceitável do Senhor” (Lc 4.16-19).



Jesus é o nosso maior exemplo, e é nele que devemos nos espelhar. Ele é o evangelista-modelo para todos nós.



APRENDENDO A EVANGELIZAR COM JESUS



Um exemplo clássico do modo perfeito como o Senhor Jesus evangelizava àqueles que, naqueles dias, estavam dispersos na escuridão do mundo pecador é o diálogo que ele teve com a mulher samaritana do capítulo 4 do evangelho segundo João. Nesta passagem bíblica tão brilhante aprendemos muito acerca da maneira correta de se evangelizar a alguém.



Jesus, o evangelista que prega a qualquer tempo, a qualquer hora e em qualquer lugar



“[...] Ele deixou a Judéia, e voltou outra vez para a Galiléia. E era-lhe necessário passar por Samaria. Chegou a uma cidade samaritana chamada Sicar, perto das terras que Jacó dera a seu filho José. Estava ali a fonte de Jacó, e Jesus, cansado da viagem, assentou-se junto à fonte. Era quase a hora sexta” (Jo 4.3-6).



Jesus estava vindo da terra da Judéia onde, certamente, pregara o seu evangelho. Estava indo para a Galiléia onde, com certeza, tinha o objetivo de estar pregando mais uma vez. O texto bíblico, todavia, nos diz que era-lhe necessário passar por Samaria. Samaria era, também, uma cidade que precisava conhecer o amor de Deus. Ao amanhecer do dia, uma mulher não identificada pelo seu nome próprio, mas chamada apenas de mulher samaritana, veio à fonte de Jacó tirar água para o seu consumo. Com aquela mulher Jesus começou a conversar, enquanto seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida. Àquela mulher Jesus ensinou o caminho para o encontro do Pai, e desta conversa resultou o interesse de muitas pessoas em conhecer o Senhor Jesus, pois:



“[...] Deixando o seu cântaro, a mulher foi à cidade e disse ao povo: Vinde, vede um homem que me disse tudo o que tenho feito. Poderia ser este o Cristo? Saíram da cidade e foram ter com ele. Muitos dos samaritanos daquela cidade creram nele, por causa do testemunho da mulher: Disse-me tudo o que tenho feito. Diziam à mulher: Já não é pelo teu dito que nós cremos; agora nós mesmos o ouvimos falar, e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo” (Jo 4.28-30,39,42).



Jesus, o evangelista que quebra as barreiras sociais



“Disse-lhe a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (Pois os judeus não se dão com os samaritanos)” (Jo 4.9).



Existia uma grande barreira social que impedia o bom relacionamento entre os judeus e os samaritanos. Estes dois povos tinham muitas opiniões, pensamentos e costumes diferentes que os deixavam em extremos diferentes. Um bom evangelista como Jesus não poderia levar isso em conta, tendo em vista a grande necessidade de salvação para com todas as pessoas da terra. Ele pôs ao chão a barreira existente e demonstrou-se interessado em ajudar àquela mulher que vivia uma vida infeliz, longe da presença do Deus Eterno.



Jesus, o evangelista que era reconhecido por suas características



“Disse-lhe a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana?” (Jo 4.9).



Quando Jesus encontrou-se com aquela mulher não houve uma apresentação pessoal por parte dele. Como, então, Jesus foi reconhecido como sendo judeu? É provável que a mulher o tenha reconhecido como judeu por causa do modo como se vestia, e isso se constitui, para nós, em uma grande lição.



A Bíblia nos mostra que as nossas características comportamentais valem muito. Essas características podem nos servir de ajuda na proclamação do Evangelho:



“O vosso procedimento entre os gentios seja correto, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, observando as vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação” (1Pe 2.12).



“O que é mais importante, deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo” (Fp 1.27).



Nós, que somos filhos de Deus, devemos ser reconhecidos pelas nossas vestes brancas de justiça, com as quais devemos sempre estar vestidos.



Jesus, o evangelista que ensina como adorar de forma verdadeira



Os samaritanos adoravam no monte Gerizim; os judeus adoravam no templo. Eis, então, a pergunta: Qual o lugar mais apropriado para adorarmos a Deus? Jesus deixa claro que a verdadeira adoração pode fluir do nosso coração, independentemente do lugar onde estamos adorando. A adoração exigida por Deus é a seguinte: em espírito e em verdade.



CONCLUSÃO



Todos estes ensinamentos contidos na palavra de Deus devem ser postos em prática, pois aguardamos a sua volta, e muitos ainda precisam se arrepender dos seus pecados. Prossigamos em anunciar as bondades do Senhor.

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